Pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 25, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta recuo de preço entre os meses de janeiro a dezembro de 2016, do pescado comercializado nos mercados de Belém. Os dados já auxiliam para as discussões sobre o abastecimento do peixe no período da Semana Santa neste ano.
“Mesmo com alta na inflação, conseguimos garantir valores justos do pescado na mesa dos consumidores da capital. Para este ano, estamos com o mesmo esquema de fiscalização nos mercados municipais, com a meta de coibir abusos de preços”, explica o secretário de Economia, Mário Freitas.
De acordo com a pesquisa fornecida pela Secon/Dieese-Pa, no período de janeiro a dezembro de 2016, as quedas mais expressivas nos valores do pescado estavam no: Cação com recuo de 16,67%; seguido do Xaréu com queda de 14,21%; Pratiqueira (-12,64%); Peixe Serra (-12,62%); Tamuatá (-10,92%); Cachorro-de-padre (-10,32%); Acari (-9,53%); Arraia (-8,58%); Pescada Gó (-6,97%); Piramutaba (-6,79%); Tambaqui (-6,67%); Pescada Branca (-6,06%); Tucunaré (-5,37%); Aracu (-3,58%) e Pirapema (-3,23%).
Segundo o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, como já é de costume, a partir do mês de janeiro até um pouco depois da Semana Santa, a tendência é de alta no valor do pescado. “No entanto, um reforço nas fiscalizações entre os órgãos municipais e estaduais, já está sendo esquematizado para garantir não só o abastecimento, mas também o equilíbrio no preço e na qualidade do peixe durante esses períodos”, reforça Sena.
Texto: Roberta Corrêa
Foto: João Gomes / COMUS
Secretaria Municipal de Economia (SECON)
