Preço do pescado cai nos mercados municipais de Belém

Mais uma vez o peixe comercializado nos mercados municipais de Belém apresentou queda de preço. É o que aponta a pesquisa divulgada nesta terça-feira, 17, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA).

“Esse já é o terceiro mês consecutivo que a maioria das 38 espécies pesquisadas pela Secon e pelo Dieese apresenta queda de valor, contribuindo ainda mais para o consumo do produto pelos belenenses”, observa o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena.

As quedas mais expressivas no mês de agosto estão nas seguintes variedades de pescado: cachorro de padre, com recuo de 10,05%; seguido do filhote, com queda de 9,90%; tucunaré, com -9,77%; arraia, -8,34%; tainha, -8,07%; uritinga, -7,24%; peixe pedra, -6,91%; corvina, -6,37%; bagre, -4,61%; camurim, -3,64%; pacu, -3,17%; pescada amarela, -2,53%; e sarda, com queda de 2,46%.

Sobre o comportamento dos preços dos peixes comercializados nos mercados municipais entre os meses de janeiro e agosto, os maiores recuos de preços estão no tambaqui, com queda de 13,02%; seguido da traíra, com queda de 11,70%; piramutaba, com -11,09%; surubim, -11,05%; corvina, -10,44%; pirapema, -8,33%; filhote, -7,17%; uritinga, -6,50%; serra, -4,55%; e tainha, com queda de preço de 4,39%.

Já quanto à trajetória dos preços dos pescados vendidos nos últimos doze meses, os destaques de queda são para a pirapema, com baixa de 32,84%; seguida do surubim, com queda de 18,77%; piramutaba, registrando -13,98%; cachorro de padre, -12,66%; dourada, -9,34%; sarda, com queda de 5,97%; filhote, -5,19%; e pescada amarela com queda de 3,47%.

Segundo o secretário municipal de economia, Rosivaldo Batista, a tendência é que para o próximo mês o estudo da Secon e Dieese-PA indique, novamente, queda de preço. “Os mercados municipais ainda são as melhores alternativas para quem quer comprar o peixe, tanto pelo preço, quanto pelas variedades de espécies possuem”, afirma.

Texto: Roberta Corrêa