Pelo segundo mês consecutivo, a maioria das espécies de pescados, encontrados nos mercados municipais da capital paraense, apresentou recuo nos preços. É o que revela o estudo divulgado nesta sexta-feira, 10, pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). O levantamento é realizado mensalmente com as 38 espécies mais consumidas na região.
O Surubim, com recuo de 33,33%, apresentou a queda de preço mais expressiva do mês de maio. Logo em seguida veio a Traíra (-25,94%); Camurim (-19,21%); Cação (-19,05%); Bagre (-16,79%); Pirapema (-15,85%); Aracu (-14,95%); Filhote (-12,06%); Piramutaba (-11,93%); Xaréu (-9,89%); Pratiqueira (-9,57%); Pescada Gó (-9,12%); Pescada Branca (-7,84%); Curimata (-7,41%); Sarda (-7,18%); Dourada (-6,45%); Pescada Amarela (-6,22%); Mapará (-6,01%); Gurijuba (-5,93%) e da Corvina (-5,68%).
Ainda segundo o estudo, a trajetória do valor do pescado comercializado de janeiro a maio deste ano, é de redução. As principais quedas de preço foram identificadas na Pirapema, com recuo de 30,80%, seguida do Bagre (-19,13%); Aracu (-18,55%); Camurim (-12,42%); Xaréu (-12,39%); Sarda (-8,88%); Piramutaba (-8,65%); Mapará (-8,56%); Surubim (-6,98%); Curimata (-6,42%); Tambaqui (-6,17%) e do Cação (-5,56%).
Para o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, merece destaque o comportamento do preço do pescado nos últimos 12 meses – de maio de 2015 a maio de 2016. “Nesse prospecto anual, também percebemos que a maioria dos peixes vendidos nos mercados apresentou baixa de preço”. Entre as principais quedas no período analisado estão: Traíra, com recuo de 34,67%, seguida da Pirapema (-30,23%); Aracu (-20,28%); Curimata (-17,30%); Cação (-17,07%); Bagre (-11,86%); Tucunaré (-11,15%); Arraia (-6,02%); Tambaqui (-5,46%); Mapará (- 5,06%); Corvina (-5,00%); Filhote (-4,42%) e do Xaréu (-4,21%).
Para o secretário municipal de Economia, Mário Freitas, “o estudo realizado pelo Dieese e pela Secon revela que, apesar das elevadas taxas de inflação, o peixe ofertado nos mercados municipais de Belém ainda é uma boa alternativa para o consumidor local”.
Texto: Roberta Corrêa /Foto: Neldson Neves
Secretaria Municipal de Economia (SECON)