O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pa),estima que Mosqueiro receba,até o último final de semana de julho, cerca de quinhentos mil turistas,principalmente da capital e do interior do Estado. Com toda essa demanda, a preocupação de muitos visitantes é se o distrito estará abastecido e com preços acessíveis. Pensando nisso, pelo quarto ano consecutivo, a Prefeitura de Belém, através da Secretaria Municipal de Economia (Secon), e o Dieese no Pará, apresentaram nesta segunda-feira, 10, o estudo com os preços dos principais produtos comercializados no mercado municipal e nas tapiocarias da vila de Mosqueiro.
Segundo o secretário de Economia, Mário Freitas, é neste período que muitos comerciantes e produtores locais aumentam o rendimento familiar. “No entanto, sempre mantemos um diálogo com esses trabalhadores, para que tenham a oportunidade de obter a lucratividade, sem precisar praticar preços abusivos aos consumidores que estão aproveitando a ilha”, destaca o titular da Secon.
No resultado do estudo realizado na primeira semana de julho pela Secon e Dieese-pa, no mercado municipal da vila de Mosqueiro observam-se os preços médios dos quilos da dourada a R$ 16,50; filhote R$ 23,00; pescada amarela R$ 16,50; pescada branca R$ 12,33; sarda R$ 11,33; tambaqui R$ 14,00 e tamuatá R$ 10,00. Os pesquisadores avaliaram também o valor da carne bovina de primeira, com média de R$24,00, e carne de segunda a R$ 12,40.
Já nas barraquinhas de tapioca da vila, destacam-se os preços médios por unidade da tapioca com manteiga a R$2,94; tapioca com queijo R$ 4,38;tapioca molhada R$4,00, café preto R$1,38; café com leite R$2,31; cuscuz fatia R$4,00 e o mingau a R$4,63.
Na avaliação do supervisor técnico do Dieese-pa, Roberto Sena, “os valores apresentados nesses estabelecimentos se mostram equilibrados, possibilitando que os veranistas consumam os produtos comercializados na própria ilha a preços acessíveis” conclui o técnico.
Por Roberta Corrêa