Prefeitura promove palestra sobre investimentos no mercado financeiro

“Formei minha filha em biomedicina poupando todo mês com o dinheiro das vendas”, revelou o empreendedor Máximo Moreira, que há 35 anos comercializa produtos diariamente em vias públicas de Belém. O trabalhador revelou que tem novos sonhos e por isso participou da palestra “Investimentos no Mercado Financeiro” nesta quarta-feira, 25, promovida pela Prefeitura de Belém na Escola Superior da Amazônia (Esamaz).

O secretário municipal de economia, Rosivaldo Batista, explicou que a iniciativa de ofertar gratuitamente orientações sobre investimentos à população de Belém faz parte do Programa Municipal de Educação Financeira, “voltado tanto para as pessoas que almejam sair do endividamento, quanto para os investidores que procuram as melhores propostas de lucro”.

Vinícius Lopes Nascimento passou no vestibular de Economia e nesse semestre inicia o curso em uma faculdade particular de Belém. O estudante foi à palestra com a mãe, Vanja Lopes, que também é economista, para se atualizar das informações do setor. “Pretendo começar as aulas já tendo noção do mercado financeiro e crescer ainda mais no meu trabalho”, destacou Vinícius, que também é militar.

Investimentos – Segundo o educador financeiro e palestrante convidado pela Prefeitura de Belém José Brás Lopes, “a poupança aplicada em bancos é o pior investimento no país, porém a maioria dos cidadãos investe nesse segmento por medo ou falta de informação”. Para o consultor, os melhores investimentos existentes hoje no mercado são o Tesouro Direto, a Bolsa de Valores e o Fundo Imobiliário. “Se a poupança bancária rende por ano 3,85%, o Tesouro Direto pode chegar a até o dobro desse valor em rentabilidade anual”, observou o educador, que há 40 anos trabalha com o mercado financeiro na cidade de São Paulo.

Vitor Gustavo Ataíde é gerente de uma grande rede de supermercados com quatro lojas de venda no varejo e atacado na capital. Ele assistiu à palestra com a intenção de aplicar as informações à realidade financeira da empresa. “Porém, vejo também que os funcionários precisam saber desses dados para ajudá-los no dia a dia. Por isso, com certeza, irei repassar os conhecimentos aos trabalhadores”, disse.

Texto: Roberta Corrêa